24 Horas BTT Monsanto - 13/14 de Junho

Finalmente chegou o grande dia! Esta prova tem uma mística especial, difícil de descrever mas que se sente muito particularmente por quem participa. Ao ponto de levar alguns elementos da equipa a dormir em tendas no parque de campismo, quando estão a 5 minutos de casa (eu por exemplo - chamem lá os nomes do costume...).

Este ano a habitual brilhante participação do Teamolenga sofreu algumas vicissitudes; para englobar todos os interessados tínhamos decidido participar com 2 equipas, uma de 2 (Carlos Santos e Carlos Costa - Teamolenga) e outra de 4 elementos (eu, o Jorge Rodrigues, o Sérgio e o Miguel Guerreiro - Teamolenga I). Ainda na sexta-feira antes da prova tivémos a confirmação da notícia de que o Sérgio estava "preso" nos Açores por motivos profissionais e não poderia participar! Este era um importante revés para as aspirações classificativas da equipa Teamolenga I! Para complicar ainda mais, o Miguel estava a trabalhar no sábado de manhã e só chegava pelas 15 h.

Estes problemas abalaram seriamente o moral da equipa, pelo que a partir daqui assumimos que já não íamos tentar ganhar a prova! Qualquer classificação final seria Boa!

Sérgio, não foste esquecido - este era o teu dorsal

O ambiente antes da partida, com o habitual colorido e animação

Os dois molengas que iniciaram a prova, um por cada equipa (e que também viriam a finalizar, mas lá iremos...)

Mesmo antes da buzinadela da partida

Agora já em plena aceleração fulgurante, os molengas assumem uma posição de destaque (na foto, claro)

Após diversos contactos conseguimos contratar um atleta de elite para substituir o Sérgio - o João Polido. No entanto também ele tinha limitações com a hora de chegada (só pelas 20h) e como veríamos depois com a hora de partida...

Face às limitações, decidimos alterar a táctica usual de uma volta de cada vez, optando por uma táctica mais defensiva de fazer sempre duas voltas consecutivas.

O início das hostilidades foi efectuado por mim, no Teamolenga I e pelo Carlos Santos no Teamolenga.

A primeira volta foi simultâneamente de reconhecimento e de adaptação ao percurso (e de andar a pé, pois no meio da molhada do pessoal à partida, as primeiras subidas foram mesmo à mão!).

Na segunda volta, já com o percurso conhecido e com o pessoal mais espalhado, consegui acelerar um pouco mais e fiz o melhor tempo de volta.

O percurso era muito agradável, bastante técnico, com uns espectaculares single-tracks a descer no final, mesmo à medida do Carlos...

De seguida entrou o Jorge Rodrigues, enquanto na outra equipa um Carlos também revezava o outro. Eu tinha avisado o Jorge de um drop que havia no percurso, por sinal muito engraçado, desde que não se travasse nem se entrasse em vôo (não é Carlos?), mas ele conseguiu encontrar um outro drop onde acabou por "virar o boneco"! Além de um tornozelo inchado tinha uma costela magoada, mas estava disposto a continuar!

O Miguel foi o próximo a alinhar, e acho que estava decidido a pulverizar o meu tempo de volta... o azar é que teve um furo (deixa lá Miguel, acontece aos melhores, e pró ano cá estaremos outra vez...) e assim acabei por ficar mesmo com a melhor volta!

O Miguel em plena acção

SINTRA 10 JUNHO 2009

Local de encontro, 8.30 no Largo de S. Pedro em Sintra.
Como no fs não teria possibilidade de pedalar, resolvi ir de bike para Sintra. Quando lá cheguei, já tinha 25 km. Cheguei ás 8.35, o restante do pessoal já lá estava, mas tivemos que esperar pelo Fradique que teve um problema matinal, coisas de pitosgas.

Seguimos pelo caminho habitual, pois como a maioria no sábado ia para as 24 horas de Monsanto, não se queria cansar, mas mal sabiam eles que a volta iria ser mesmo muito descansada.
Furos e mais furos e rasgões de pneus e câmaras de ar, foi o que mais se passou.
Numa descida de calhau, abri as "hostilidades", rasgão no pneu, toca a retirar a fita do kit tubless, remendar o pneu e colocar uma câmara de ar. Neste furo, O Jorge Rodrigues resolveu tratar da situação com grande habilidade e rapidez, quem sabe, sabe......obrigado Jorge.

Para passar o tempo houve quem andasse em pesquisas.

Problema resolvido, lá seguimos. O tempo não estava nada famoso.



Numa descida de calhau após a reserva dos burros, furos....de novo, só que desta vez e ao mesmo tempo, calhou ao Jorge Rodrigues e de novo, eu. Eu furei a mesma roda (da frente) que já tinha furado, e não tinha mais câmaras de ar, valeu o empréstimo do Jorge Santos..Obrigado Jorge. Desta vez a minha assistência técnica foi do Carlos Costa. A câmara de ar que retirei, tinha um furo e 6 rasgões, estava boa para o lixo. Com o Jorge Rodrigues, a situação não correu nada bem, pois o pneu teimava em não encher, e não tinhamos mais câmaras de ar, a não ser uma de estrada que ele tinha. A solução, era coloca-la, ir devagar até ao alcatrão e seguir até aos carros.




Há quem dê apoio moral...também é importante

Já no alcatrão, a câmara de ar (de estrada), deu o "berro". O Jorge Rodrigues ainda fez alguns kms com o pneu furado, e nós seguimos até ao carro, no intuíto do voltar de carro para o ir buscar.



O Carlos Costa e o Jorge Fradique, foram buscar o "acidentado".
Acabou por ser uma volta muito descansada com cerca de 35 km, e eu ainda voltei de bike, acabando com 86 km.

Boa sorte para quem vái ás 24 horas de Monsanto

Teamolenga no Raid BTT Minde - 7/06/2009

O Teamolenga apareceu em força em Minde, não sei se repararam mas o pessoal "tremeu" quando nos viu, com excepção do pessoal que estava a aquecer nos rolos, malta distraída.
Apesar de existirem rumores de chuva a verdade é que o tempo portou-se muito bem, temperaturas agradáveis para se rolar na Serra de Aire e Santo António.
Ainda estávamos nós a preparar a partida e já revelava-mos uma coragem e preparação para enfrentar as serras que desencorajavam qualquer adversário.





Partida oficial ocorreu ás 08:59:45, o "staff" da equipa recolheu estes pormenores, Obrigado, primeiro uma passeata na vila, depois uma entrada no Polge, belos trilhos, foi só rolar, depois o primeiro exemplo do que iria ser o dia, uma subidinha com um fotógrafo para registar quem sobe e quem não sobe.
Um pormenor ainda no Polge um best of Teamolenga partiu a corrente, ultrapassei-o e pensei este já está, com um "pequeno" esforço vou agarrar os outros dois, certinho o segundo "molenga" estava a tirar fotos, será que dá para perceber quem é o homem da "Lampre" deve ser um italiano qualquer, o primeiro molenga não sei se passei, mas também não interessa porque no final cheguei em último dos "molenga's", mas como não levei uma "kodak" precisava de registar tudo naquela parte o corpo que vai dentro do capacete, por isso tive de ir mais devagarinho.
Voltando ao Raid, a seguir á primeira muitas mais subidas vieram, e das boas...
Aos 10km's 1º abastecimento, não estava nos planos da organização, mas 4 dos molenga's organizaram-se, marcámos a diferença.
O Hélio quase que tirou uma foto mas esteve ocupado, afinal era um abastecimento.

Mais subidas é disto que o pessoal gosta, lá vão dois...

Mais a subir...
Quando as casas ficam pequeninas lá no fundo, ainda se pode subir mais... é só uma questão de vontade.

Olha mais um molenga, a fundo e a passar pela esquerda, é assim que diz o código, se bem que este voa baixinho a descer...

Agora pela direita o que é preciso é passar...

Outro molenga...
...e outro mais...
...o tal italiano...
Um abastecimento oficial. O Hélio, alguém viu?
O Raid contou com mais subidas, muitas e longas, ao jeito dos molengas (alguns), mas também single tracks bem giros o último foi muito bom, e as escadinhas, até os trepadores gostam de "cenas" radicais...
Pró ano ainda os vamos ver no Lisboa DownTown...
Julgam que descer escadas não "desgasta" o físico? Mas não se preocupem que o atleta compensou... e bem...
Olha a postura dos dois molengas, campiões, bom houve quem chegá-se e por um bocainho estava a meta desmontada.

Mas o melhor estava para vir o Almoço, muita sopa, muito bacalhau, muito sumo, muita fruta, alforges cheios, um regalo não foi...Hélio!!! e muita paródia...Um dia bem passado.

Caminhos de Loures - 31 de Maio de 2009

Finalmente a prometida voltinha pelas “serras” de Loures!

Às 8h30 encontro junto às torres da Bela Vista, no parque de estacionamento da Escola José Cardoso Pires.
Devo dizer que o Pedro me tinha feito um esquema com o caminho para chegar aqui, mas quando fui à procura dele descobri que o tinha deixado… no escritório! LOL. Bem, nada que um brilhante sentido de orientação (e um telemóvel) não resolvesse!
O dia parecia escolhido a dedo – previsão de 34 ºC para Lisboa! Melhor ainda quando o Pedro vai avisando que temos que subir aos montes todos em redor (pelo menos os que têm eólicas, presumo que não sejam os mais baixos…).
Começamos por descer um grande bocado até à zona baixa de Loures (parece que costuma ficar alagada nas cheias), o que deixa logo a ideia do que vai acontecer no regresso (subir aquilo tudo, por exemplo… LOL).
Após uns 15 km rolantes começámos a subir um monte, à procura do primeiro marco geodésico (ainda não percebi porque raio andamos sempre a encontrar marcos geodésicos nas voltas de BTT…)!
Percebe-se já que o calor vai apertar com o avançar das horas e começam os primeiros sinais de desidratação (pelo menos para alguns…)!

Uma vista de um dos primeiros altos

Entretanto e apesar de o GPS do Pedro já não se desligar, não deve ter instalado o programa para guias de passeios! Com tantas dúvidas e enganos pelo caminho, o GPS podia mesmo estar desligado, que o resultado devia ser parecido!

A CREL, omnipresente no passeio

Depois de passar por uma curiosa subestação instalada no cimo de um monte, subimos até ao cabeço de montachique onde, imagine-se… havia outro marco geodésico!

Entretanto fomos atravessando a CREL num e noutro sentido, por cima ou por baixo, talvez uma dúzia de vezes, incluindo umas passagens estranhas, com passagem de vedações, saltos de muros, enfim, foi só seguir o guia (que tinha o track GPS, claro)!Bem, não vou bater mais no Pedro, coitado, ele não tem culpa de terem andado por ali a estragar os caminhos que ele conhecia (deve ter sido quando construíram a CREL…LOL).

No regresso ainda passámos perto do Palácio do Correio-Mor, que aparenta estar abandonado (é a cultura em Portugal…).

Claro que no final nos aguardava a subidinha de regresso às Torres da Bela Vista; O Carlos, desidratado e estoirado, fazia já parte das subidas a pé… (não treines, não…)!
A volta terminou com 53 km, 1345 m de acumulado e 38ºC!
Obrigado Pedro! Ficámos a conhecer uns percursos novos e engraçados (bem como uns muros e vedações…) e foi uma volta gira. Pena o calor e a falta de árvores para umas sombritas. Obrigado à senhora que cedeu a água para reabastecimento (ainda há pessoas simpáticas)!
É verdade, falta uma palavra para o pessoal que fica a manhã a dormir e depois diz que não leu os e-mail e que não foi avisado: Maricas!
Bem, por hoje é tudo, para a semana há mais, em Minde, espero que com paisagens agradáveis e com menos calor (acho que por ali também não há árvores…).