Finalmente chegou o grande dia! Esta prova tem uma mística especial, difícil de descrever mas que se sente muito particularmente por quem participa. Ao ponto de levar alguns elementos da equipa a dormir em tendas no parque de campismo, quando estão a 5 minutos de casa (eu por exemplo - chamem lá os nomes do costume...).
Este ano a habitual brilhante participação do Teamolenga sofreu algumas vicissitudes; para englobar todos os interessados tínhamos decidido participar com 2 equipas, uma de 2 (Carlos Santos e Carlos Costa - Teamolenga) e outra de 4 elementos (eu, o Jorge Rodrigues, o Sérgio e o Miguel Guerreiro - Teamolenga I). Ainda na sexta-feira antes da prova tivémos a confirmação da notícia de que o Sérgio estava "preso" nos Açores por motivos profissionais e não poderia participar! Este era um importante revés para as aspirações classificativas da equipa Teamolenga I! Para complicar ainda mais, o Miguel estava a trabalhar no sábado de manhã e só chegava pelas 15 h.
Estes problemas abalaram seriamente o moral da equipa, pelo que a partir daqui assumimos que já não íamos tentar ganhar a prova! Qualquer classificação final seria Boa!
Sérgio, não foste esquecido - este era o teu dorsal
O ambiente antes da partida, com o habitual colorido e animação
Os dois molengas que iniciaram a prova, um por cada equipa (e que também viriam a finalizar, mas lá iremos...)
Mesmo antes da buzinadela da partida
Agora já em plena aceleração fulgurante, os molengas assumem uma posição de destaque (na foto, claro)
Após diversos contactos conseguimos contratar um atleta de elite para substituir o Sérgio - o João Polido. No entanto também ele tinha limitações com a hora de chegada (só pelas 20h) e como veríamos depois com a hora de partida...
Face às limitações, decidimos alterar a táctica usual de uma volta de cada vez, optando por uma táctica mais defensiva de fazer sempre duas voltas consecutivas.
O início das hostilidades foi efectuado por mim, no Teamolenga I e pelo Carlos Santos no Teamolenga.
A primeira volta foi simultâneamente de reconhecimento e de adaptação ao percurso (e de andar a pé, pois no meio da molhada do pessoal à partida, as primeiras subidas foram mesmo à mão!).
Na segunda volta, já com o percurso conhecido e com o pessoal mais espalhado, consegui acelerar um pouco mais e fiz o melhor tempo de volta.
O percurso era muito agradável, bastante técnico, com uns espectaculares single-tracks a descer no final, mesmo à medida do Carlos...
De seguida entrou o Jorge Rodrigues, enquanto na outra equipa um Carlos também revezava o outro. Eu tinha avisado o Jorge de um drop que havia no percurso, por sinal muito engraçado, desde que não se travasse nem se entrasse em vôo (não é Carlos?), mas ele conseguiu encontrar um outro drop onde acabou por "virar o boneco"! Além de um tornozelo inchado tinha uma costela magoada, mas estava disposto a continuar!
O Miguel foi o próximo a alinhar, e acho que estava decidido a pulverizar o meu tempo de volta... o azar é que teve um furo (deixa lá Miguel, acontece aos melhores, e pró ano cá estaremos outra vez...) e assim acabei por ficar mesmo com a melhor volta!
O Miguel em plena acção
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