Alfundão perto de Ferreira do Alentejo, terra do pai do Hélio.
Como a organização desta maratona estavam familiares do Hélio, ele já tinha prometido que ia estar presente, e eu fui também mais as nossas familias.
Manhã de sol com uma brisa, o que dava muito jeito.
Boa disposição e muita vontade do Hélio logo pela matina.
Junto à partida havia pequeno almoço, no levantamento de dorsais, reparámos que eram cerca de 130 inscritos para os 40 km e apenas 15 inscritos para os 70 km.
Combinámos ir sempre juntos e em boa hora o fizemos, pois com 15 inscritos nos 70 km, fizemos muitos kms sozinhos.
Inicio rolante, com pequenas subidas, o que dava para andar a um bom ritmo.
Abrandámos um pouco, de modo a gerir os esforço, pois o Hélio depois de vários meses de ausência por lesão, apenas tinha começado a pedalar à 2 semanas.
Os primeiros kms foram em zonas de campos agrícolas, com passagem por várias ribeiras.
Mais para a frente, passagem pela barragem de Odivelas, a zona mais bonita deste percurso, e excelente para puxar pelo andamento, ao que avisei o Hélio, mas como ele respondeu que sentia-se bem, deu o ok para seguirmos nesse ritmo.
Por volta dos 40 km, muda completamente as características do percurso (muito parecido com Cabeça Gorda), e começam a aparecer umas belas e inclinadas subidas, sendo uma delas a passar por dentro da povoação de Odivelas, e o calor a aumentar.
Cerca dos 45/50 km, o Hélio, começa a quebrar e daqui até ao final tivemos que ir sempre em andamento muito soft, para piorar a situção, ainda tivemos que passar uns belos 8 a 10 km de zonas com muita areia.
Chegámos ao fim com 74 km e 710 de acumulado de subida.
Mais uma vez a zona Alentejana a dar com a "marreta" num Molenga.
Finalizámos com um belissímo banho de água fria na rua.
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